quarta-feira, 3 de julho de 2013

O Valor Que O Preto Tem

     Negros  termos usados em em sistemas de classificação racial para os seres humanos com um fenótipo de pele escura, em relação a outros grupos raciais. Diferentes sociedades aplicam critérios diferentes a respeito de quem é classificado como "negro" e muitas vezes variáveis ​​sociais, tais como classe social e status sócio-econômico, também desempenham um papel relevante nessa classificação.Como um fenótipo biológico, ser "negro" é frequentemente associado com as cores de pele muito escuras de algumas pessoas que são classificados como 'negras'.
     O histórico de preconceito contra os negros é grande e decorre principalmente de sua condição de escravos, quando foram trazidos a países da América como o Brasil, os Estados Unidos e alguns países do Caribe. Durante o regime do apartheid, os negros eram postos à margem na África do Sul, não podendo ser considerados cidadãos de pleno direito. Algo semelhante acontecia também nos Estados Unidos, onde ainda hoje a miscigenação não é oficialmente tomada em consideração. Embora os negros já sejam considerados cidadãos comuns nesses países, ainda hoje vivem em condições de vida relativamente menos favorecidas do que as pessoas em geral.
     Segundo estudos realizados pelo sociólogo David Willians, do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Michigan, os Estados Unidos, para cada dólar pago a um branco, um negro recebe o equivalente a 40% desse valor. De acordo com os Indicadores Sócio-econômicos do Censo norte-americano sobre a década de 1990, 7% da população branca vivia na pobreza, contra 32,4% da negra.
      Particularmente nos Estados Unidos, a classificação racial também se refere a pessoas com todos os tipos possíveis de pigmentação da pele, da mais escura até a mais parda, incluindo albinos, se eles são tiverem ascendência africana e exibirem traços culturais associados como sendo de "afro-americanos". Portanto, o termo "negros" não é um indicador da cor da pele, mas de classificação racial.Existe uma significativa população negra concentrada nos Estados Unidos
  
NOME:Caio Fernando Martins                             N°10                                 TURMA:801
http://holofotesdahistoria.blogspot.com.br/2013/05/o-valor-que-o-preto-tem.html

Revolução Industrial

       Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em níveleconômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
       Ao longo do processo, a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
        A Revolução Industrial é comumente dividida em 3 partes1 : primeira (1780-1830), segunda (1860-1945), conhecida chamada deRevolução Tecnológica, e terceira (1970-), também chamada de Revolução Digital.
        Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
        A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.
         O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a crescente influência da mídia prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das diversas correntes de pensamento. Por outro lado, a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação dos modos de operação convencionais. Não obstante, a contínua expansão de nossa atividade facilita a criação dos paradigmas corporativos.
ALUNO:Caio Fernando Martins                 N°10                           Turma:801
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial

125 anos da Lei Áurea (liberdade ou ilusão)



          Cento e vinte e cinco anos se passaram e o longo caminho da cidadania prossegue a largas passadas, mas também com momentos de retrocesso quando o assunto envolve a cidadania do negro. A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil.
                
  Quando o assunto é a cidadania dos negros, uma das reflexões históricas que mais surgem é que naquela época foi vital a luta contra a escravidão. Entendia-se que era preciso uma ‘cidadania ativa’. Naquele momento, o movimento abolicionista tomava conta do Brasil de norte a sul.
    Camadas sociais diversas (elite, os próprios escravos, jornalistas, pequenos proprietários e operários) começaram a entender que a liberdade era um direito civil básico, por isso o absurdo de um país continuar escravagista.
                    
         O contraponto, porém, veio justamente após a abolição, isto é, a luta por transformar o negro em cidadão perdeu forças e as consequências histórias estão a olho nu no Brasil até hoje. Isso é bem abordado no livro “Cidadania no Brasil - O Longo Caminho (José Murilo de Carvalho).
Seguindo a linha de raciocínio sobre a condição do negro no Brasil, a socióloga, psicanalista, pesquisadora e escritora Nilda Jock tem uma importante contribuição para esse debate. 
           Segundo o Censo 2010 do IBGE, o Brasil possui 97 milhões de negros e pardos e 91 milhões de brancos. No entanto, os brancos recebem quase o dobro do salário dos negros e pardos. O rendimento médio mensal dos brancos é de R$ 1.538, o dos negros R$ 834 e dos pardos R$ 845. No que diz respeito ao grau de instrução, a proporção de analfabetos na população negra e parda é de 13,3% e 13,4%, respectivamente. No caso dos brancos, o índice de analfabetismo é de 5,9%.
        “A liberdade dos negros foi construída passo a passo tendo como agentes principais os próprios negros, que pagaram caro por isso. Cada conquista custou capacidade de luta e um conjunto de argumentos sólidos”, explica. De acordo com a socióloga, ainda há um enorme passivo de preconceito racial no país. “Toda questão que tem base na tradição que se estende pelo tempo, precisa de muito tempo para ser modificada. Os séculos que nos separam da abolição não são suficientes”
            No Brasil não há nada a se destacar. O 13 de maio, dia da Lei Áurea, foi uma data oficial, importante na medida em que o Estado Brasileiro passou a aceitar legalmente que os homens são iguais. Mas do ponto de vista do oferecimento de oportunidades de ascensão aos negros brasileiros, foi absolutamente inócua. Séculos de Espera, meu livro, trata justamente disso. De como a nova Lei em nada modificou a vida dos negros, mantendo-os subalternizados e, em muitos casos, servindo de álibi para piorar ainda mais sua situação. 
             A pergunta sobre o que é "politicamente correto" está sendo respondida nos dias de hoje em todos os níveis sociais num processo muito importante e nem sempre bem compreendido. Já levamos vários anos requalificando palavras e expressões que possam representar algum tipo de estigma a seres humanos que, como todos sabemos, são iguais. Vejam o caso daquelas pessoas que eram chamadas de "deficientes físicos" e hoje são chamadas de "pessoas com necessidades especiais". 
             Tenta-se manter o mesmo comportamento no caso dos afrodescendentes. Se há carinho, intimidade, a palavra preto pode ter o mesmo significado de branquelo, por exemplo. Mas se a palavra é usada como instrumento de ofensa, de definição social, de incapacidade intelectual, de restrições à oportunidades, tudo muda. A resposta geral à pergunta é simples: pejorativa é toda palavra usada para diminuir outro indivíduo. Simples assim. Nesses casos, evite-se e use-se as palavras que nascem do consenso da busca pela igualdade.

ALUNO:Caio Fernando Marins                    N°10              Turma: 801


                     http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/05/capa/nacional/58367-sociologa-analisa-125-anos-do-fim-da-escravidao-no-pais.html